Por Cidinha Medrado para o blog
Araripina recebeu mais um lote com 720 doses da vacina contra Covid-19 nessa quarta-feira (10), destinadas para primeiras e segundas doses. 360 pessoas entre profissionais da saúde pública e privada serão imunizadas. Uma parte das vacinas concluirá a faixa etária de 80 a 84 anos e deve iniciar a vacinação da faixa etária de 75 a 79 anos. Estas pessoas serão atendidas mediante agendamento, de acordo com medidas restritivas adotadas pelo município.
“Nós vamos iniciar essas etapas com um pequeno quantitativo. Quando fizemos a logística, da quantidade de doses para cada momento, vimos que não seria possível, por conta da quantidade, fazer um Drive Thru nessa etapa. Então as unidades de saúde vão receber um percentual para vacinar às pessoas que pertencem àquela unidade”, disse na Arari FM a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Kely Sislane.
A responsável pelo programa frisou a importância de guardar a segunda dose para quem recebeu a primeira. Para quem tomou a de Oxford, o intervalo para a segunda dose é de três meses. Esta está sendo a mais usada para idosos. Já a CoronaVac, é principalmente utilizada para imunizar os profissionais da saúde, que sugere um intervalo de três a quatro semanas, para a segunda dose.
Sobre a demora para chegada das vacinas, Kely Sislane comentou que o município tem questionado o setor estadual de saúde para saber quais as razões da lentidão. Outro questionamento, é que, como Araripina tem um grande número de casos, e por ser a cidade mais populosa do Araripe, o que justifica a cidade receber menos vacinas que outros municípios? Como Ouricuri ou Trindade.
“São questionamentos que a equipe da Secretaria de Saúde vem fazendo à coordenação estadual para entender esse recebimento. A gente tem corrido atrás de provar que realmente nós temos uma demanda maior, mas até então, não tivemos nenhuma solução eficaz relacionada a esse recebimento”, explicou ela.
O Programa de Vacinação, através de Kely Sislane afirmou que está fazendo tudo conforme orientações do Ministério da Saúde para garantir a imunização dos grupos prioritários. Ouça entrevista na íntegra: