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A obra hídrica de Bolsonaro no Nordeste

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Foto: reprodução

Por Magno Martins

Sem tanta identidade com o Nordeste, o presidente Bolsonaro entregou o programa hídrico do seu Governo a um nordestino do Rio Grande do Norte, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Não se sabe de onde ele está tirando a dinheirama, mas o fato é que conseguiu dar, em apenas dois anos, um salto de qualidade na chamada segurança hídrica da região, ampliando a capacidade de armazenamento e abastecimento dos nove Estados.

Em entrevista exclusiva ao Frente a Frente de ontem, o ministro disse que o Governo executa, no momento, mais de quatro mil obras hídricas, entre canais da Transposição que estavam parados, adutoras em parcerias com os governos estaduais, barragens, açudes, enfim, projetos que se fossem tocados por um Governo que tivesse uma melhor comunicação com a sociedade estariam dando uma forte contribuição para melhorar a imagem do Governo e do presidente nos nove Estados nordestinos.

“O que não tem faltado da parte do presidente é disposição política e coragem para dar ao nordestino melhores condições para conviver com a seca, esse problema secular”, disse Marinho. Para ele, esses investimentos vultosos revelam que o Governo tem compromisso com o Nordeste. “Estamos concluindo obras que vinham se arrastando há 31 anos”, assinalou, adiantando que o maior êxito do Governo é concluir o projeto da Transposição das Águas do Rio Francisco.

Segundo ele, a Transposição já se arrasta há 16 anos, sofreu as mais diversas paralisações, não apenas por questões de engenharia e de entraves ambientais, mas também por denúncias de corrupção. “Quando o presidente assumiu ele nos deu a missão e todas as condições políticas e financeiras para destravar o projeto e concluir, o que já estaremos fazendo no final deste ano”, disse.

Por isso mesmo, Marinho acha que o presidente Bolsonaro vai entrar para a história como um bem feitor do Nordeste, governante preocupado em matar a sede de quem tem sede. “Bolsonaro é o grande patrono da Transposição”, disse o ministro, para completar: “Se não foi o pai é o grande padrinho, porque teve o compromisso e a responsabilidade de retomar as obras em todos os trechos que foram paralisados pelos governos anteriores”, destacou.

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