O parlamentar, que é cotado para presidência da Câmara, foi o convidado do debate da Super Manhã com Geraldo Freire.
Da Rádio Jornal / Postado por Luiza Falcão / Foto: Sérgio Bernardo
O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) foi o convidado desta sexta-feira (19) do debate da Super Manhã com o comunicador Geraldo Freire. Participaram da entrevista o jornalista do Jornal do Commercio Giovani Sandes e o conselheiro do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, Ivanildo Sampaio.
O ex-governador, ex-senador e deputado federal Jarbas Vasconcelos é cotado para presidir a Câmara dos Deputados. O parlamentar comentou o cenário político nacional, crise política, impeachment da presidente Dilma e as eleições de 2016.
No primeiro bloco, Jarbas comentou as polêmicas envolvendo os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Neste trecho, o parlamentar também comentou a proposta de recriação da CPMF e de reforma da previdência. “Um país que quer se modernizar, como o Brasil, não pode ter pessoas se aposentando com 55 anos”, disse.
No segundo bloco, o assunto foi o governo da presidente Dilma e a possibilidade de ela sofrer um impeachment. O parlamentar acredita que a chance da petista perder o mandado é algo fora de cogitação. “É falsa a expressão de que o impeachment esfriou. Ele nunca esteve quente”, disse.
De acordo com Jarbas, um dos principais motivos para o impeachment não ter futuro certo é a posição de Eduardo Cunha à frente do processo. “Se Eduardo Cunha não tem condições éticas e morais para comandar a Câmara, imagine um processo de impeachment”, criticou.
Por outro lado, Jarbas considera que a presidente Dilma ainda pode deixar o cargo antes do fim do mandado. “Não descarto a possibilidade da renúncia da presidente. Em 30 anos de política, nunca vi nada parecido com esse cenário”, comentou.
Em relação ao correligionário Michel Temer (PMDB-RJ), Jarbas afirmou que o vice-presidente da República teve a possibilidade de ter o nome considerado quando a questão no impeachment, mas perdeu o fio da meada. Agora, Jarbas afirma que, para o partido chegar ao Planalto, é preciso se separar do PT. “Não acredito que o PMDB pode abrir uma discussão sobre 2018 agora. Junto do PT, ele não vai a lugar nenhum”, disse.
O terceiro bloco foi a hora de falar sobre a política local. De acordo com Jarbas, ele não pretende se candidatar à Prefeitura do Recife, ao menos no momento atual. Sobre a gestão do prefeito Geraldo Júlio (PSB), o deputado conta que, levando em conta o volume de obras realizadas no mandato, ele aprova o atual prefeito.
Sobre a nomeação de João Campos, filho do falecido ex-governador e candidato à presidência da República Eduardo Campos, como chefe de gabinete do governador Paulo Câmara, Jarbas acredita que não foi uma situação incomum. “Acho normal, porque é um cargo de confiança. João Campos pertence a uma família política. A função que ele vai ocupar é muito mais política que técnica”, comentou o deputado.