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MP apura se Boulos (PSOL) usou empresa de fachada na eleição de 2020

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O Ministério Público Eleitoral apura denúncia do uso de empresas de fachada na campanha do ex-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) em 2020. Ele poderá ter que devolver R$ 28 mil de verba da campanha eleitoral.

Em entrevista à Jovem Pan neste sábado 13, o advogado especialista em direito eleitoral Arthur Rollo afirmou que o Ministério Público já concluiu que uma das empresas investigadas, que teria recebido o valor para ações da campanha, não foi localizada..

Oswaldo Eustáquio

A denúncia sobre possíveis irregularidades em duas empresas contratadas por Boulos foi feita pelo jornalista Oswaldo Eustáquio. “O Oswaldo Eustáquio foi acusado de fake news. 50% da denúncia que ele fez naquela ocasião já foi confirmada pelo Ministério Público eleitoral”, destacou Rollo.

Ainda durante a disputa eleitoral, o também candidato Celso Russomanno chegou a questionar Boulos sobre o assunto. Em novembro, a Justiça chegou a pedir que o Whatsapp bloqueasse um vídeo utilizado pela campanha de Russomanno contra o oponente e que abordava o tema.

Segundo o advogado, as informações desatualizadas das empresas já demonstram a falta de transparência e “esvaziam” o discurso de Boulos, que diz ser vítima de fake news e perseguição.

Guilherme Boulos tem negado que sua campanha usou empresas de fachada.

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