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Dia Mundial do Rádio: relevância do acesso à informação e da liberdade de expressão

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Foto: arquivo Blog do Roberto

Todos os anos, no dia 13 de fevereiro, o planeta inteiro celebra o dia do veículo de comunicação que está mais perto da população, dos trabalhadores e das famílias. Trata-se do Dia Mundial do Rádio. Nesta data, um dos objetivos da lembrança é conscientizar os grandes grupos radiofônicos, assim como as rádios comunitárias, sobre a relevância do acesso à informação, da liberdade de expressão e gênero dentro deste setor.

O comunicador Erialdo Costa ingressou no rádio em 1988, na Rádio Asa Branca FM 99,5, com sede no município cearense de Boa Viagem. Ele se diz honrado em comemorar esta data e ressalta que o rádio é uma ferramenta de suporte ao debate e à promoção cultural, que também atua em casos emergência social.

“Já naquela época, eu buscava fazer, mesmo em um programa musical, um rádio diferente, aproximando cada vez mais o ouvinte com quadros como o ‘Consultório do Rádio’, no qual um médico fazia consultas por meio de cartas em que os ouvintes escreviam contando seus problemas de saúde”, pontua.

E, ao destacar um caso inusitado ao longo da carreira, o radialista lembrou o fato de uma ouvinte não conseguir associar o timbre de voz dele ao porte físico da época.

“Chaga uma jovem de um município vizinho ao meu, querendo falar com Erialdo Costa, e eu estava no corredor e disse: pois não, em que posso servi-la? ‘Eu quero conhecer e falar com o Erialdo’. E respondi que eu era o Erialdo. Ela então pediu para eu sair da frente e deixar de brincadeira, porque queria conhecer o Erialdo. Quando abriu a porta do estúdio e não viu ninguém já foi me perguntando: ‘você é o Erialdo’? Eu disse que sim. Ela respondeu da seguinte forma: ‘eu pensei que o Erialdo era um homem’, se referindo à questão do meu porte físico, porque pelo timbre de voz ela imaginou que eu era um homenzarrão”, relata.

Para Pedro Luiz Ronco, locutor da Band FM, o rádio é veículo de comunicação mais importante que existe, pois de qualquer lugar do mundo é possível ouvi-lo. “É companhia em todos os locais, em todos os lugares, em todas as horas. Eu me sinto muito gratificado por ter essa profissão de radialista, jornalista e de trabalhar há 48 anos no Grupo Bandeirantes. Fui repórter e estou na Band FM há 33 anos com o programa A Hora do Ronco. Rádio para mim é vida!”, comemora.

Mesmo sendo um dos veículos de comunicação mais antigos, atualmente, o rádio ainda é responsável pelos maiores índices de audiência. Responsável pelo Núcleo de Estudos de Rádio, certificado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto ao CNPq, Luiz Artur Ferraretto afirma que isso também se tornou possível pela capacidade de adaptação que o rádio encontrou, acompanhando a evolução das tecnologias e equipamentos ao longo do tempo.

“Com a chegada da internet e celular, entramos na fase de convergência. Nessa fase, formatos que tinham sido abandonados, como a rádio novela, parte da programação humorística e seriados infantis, por exemplo, começam a voltar em forma de podcast. Para os pesquisadores de rádio, podcast também é rádio, pois tem linguagem radiofônica e uma proximidade muito grande com o que a gente fez e faz”, explica.
Fonte: Brasil 61

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