A produção industrial de Pernambuco em 2020, com ênfase para os setores de alimentos e bebidas, conquistou o melhor resultado do País apesar da pandemia do novo coronavírus. As perspectivas para 2021 são otimistas, segundo a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), que projeta um crescimento de 4,4% com revisões ao longo do ano.
Estes foram alguns dos cenários apresentados, ontem, durante a primeira reunião do Conselho Empresarial da Unidade Regional Sertão do São Francisco da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco – URSF/FIEPE em 2021. No encontro virtual, o gerente de Relações Industriais da entidade, Maurício Laranjeira, reafirmou a perspectiva de crescimento desde que haja um controle da pandemia com a vacinação em massa da população.
“Além da vacina temos preocupações como a desvalorização do real, falta de insumos e soluções em relação ao ICMS mínimo e à isonomia”, ressaltou, destacando ainda que devemos ter uma revisão grande ao longo do tempo para o PIB. “A palavra de 2021 é volatilidade”, afirmou.
Laranjeira enfatizou também que em 2021 será necessário equilibrar as contas públicas e atrair investidores. “Para um aumento da confiança dos investidores é necessário, além da consolidação da reforma trabalhista, mais algumas reformas estruturantes, como a reforma administrativa, reforma tributária, pacto federativo e privatizações”, concluiu.
Na abertura da reunião, o presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, saudou os conselheiros regionais fazendo uma breve retrospectiva dos trabalhos da entidade com destaque para as realizações nos municípios cobertos pela URSF. O diretor da unidade regional, Albânio Venâncio, apresentou a nova gestora do Sistema FIEPE no Sertão do São Francisco, Annielly Trindade e ouviu dos conselheiros uma série de depoimentos acerca dos projetos futuros da entidade. Participaram ainda do encontro o ex-gestor regional do Sistema FIEPE e atual secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Petrolina, Flávio Guimarães, e o superintendente da FIEPE, Israel Erlich.