Testes de vacinas contra a Covid-19 em voluntários brasileiros deixaram de ser item obrigatório para empresas que desejam solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para uso emergencial do imunizante.
A decisão foi anunciada pela Anvisa nesta quarta-feira (3). Com a mudança, a agência diz que, nos casos em que isso ocorrer, o prazo de análise do pedido de uso emergencial será de até 30 dias.
Após o anúncio da Anvisa, o Ministério da Saúde afirmou que vai se reunir na próxima sexta-feira (5) com representantes do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputnik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor do imunizante Covaxin, para negociar a compra de mais 30 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.
A expectativa do governo é ter acesso aos imunizantes (Sputnik e Covaxin) ainda em fevereiro, de acordo com o Ministério da Saúde.
A União Química, empresa que tem a autorização para a produção da Sputnik V no Brasil, chegou a entrar com um pedido de uso emergencial em janeiro deste ano, mas, como ainda eram exigidos os estudos de fase 3, a Anvisa devolveu o processo. Agora, segundo a reguladora, será necessário o envio de um novo pedido com adaptações alinhadas às novas regras.
Impacto no portfólio de vacinas (Matéria completa no G1)