O procurador Deltan Dallagnol avaliou nesta quarta-feira, 3, que o fim da força-tarefa Lava Jato em Curitiba resultará na ampliação de prazos de investigações e no adiamento de operações. As mudanças, acrescentou, ocorrem em “um contexto de mão de obra já insuficiente e em que os resultados dependem da eficiência dos trabalhos”.
Dallagnol pronunciou-se após a equipe ser oficialmente extinta. Na última segunda-feira, a estrutura da operação passou a integrar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal. O ex-coordenador da força-tarefa afirmou que a alteração causa “preocupações”.
“Tais mudanças ocorrem, infelizmente, dentro de um quadro de retrocessos no combate à corrupção, reconhecidos por organismos internacionais. É importante que a Procuradoria-Geral da República invista no reforço das equipes, o que é uma questão de prioridades“, analisou. (Crusoé)