Revista Crusoé
A defesa de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, pediu para que a Justiça Federal de São Paulo anule toda a Operação Mapa da Mina, que foi deflagrada há um ano pela força-tarefa da Lava Jato de Curitiba para investigar os pagamentos de 132 milhões de reais feitos pelo grupo Oi/Telemar a empresas ligadas ao filho do ex-presidente Lula.
Os advogados de Lulinha argumentam que a Justiça Federal do Paraná era incompetente para autorizar a operação em dezembro do ano passado, quando a Polícia Federal cumpriu 47 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao primogênito de Lula, aos irmãos Kalil e Fernando Bittar e ao empresário Jonas Suassuna.
Fernando e Jonas eram os donos do famoso sítio de Atibaia, responsável pela condenação do petista a 17 anos de prisão por causa das reformas feitas pela Odebrecht e OAS como forma de pagamento de propina ao ex-presidente. Este era, inclusive, o fato utilizado pela força-tarefa de Curitiba para dizer que tinha competência para investigar os pagamentos da Oi às empresas comandadas pelo grupo de Lulinha.