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Instituto de Pesquisas Múltipla cala a boca dos críticos, de novo

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Os dados ainda estão sendo fechados para uma apresentação mais detalhada, mas a parceria do blog com o instituto Múltipla mais uma vez foi vitoriosa.

O melhor, no ano em que o instituto foi mais atacado de forma covarde e descontextualizada.

A maior prova de fogo, pressão e tentativa de descredenciá-lo veio de Serra Talhada.  Na Capital do Xaxado, seja pelo impacto das pesquisas divulgadas pelo instituto, seja por nossa chegada à Rádio Cultura aos sábados e em um comentário diário, a artilharia foi pesada. E veio de todo lado.

Dos políticos em posição desfavorável nos levantamentos, aos montes.  Victor Oliveira, Socorro Brito, Sebastião Oliveira, Carlos Evandro e Marquinhos Dantas se revezavam questionando os dados.  A mesma tática de tentar usar um levantamento feito dez dias antes do pleito em 2016, cujo instituto foi o único a fazer leitura correta da progressão dos números de Victor era sempre a história requentada.

“Errou feio em 2016”, tentou explorar Socorro, a mesma que comemorou na segunda pesquisa. E o editorial de Sebastião Oliveira?  Logo ele que viu o instituto cravar sua derrota pra Duque em 2012, veio com “a maquiagem Múltipla”. Isso horas antes de sua candidata ter o maior crescimento entre todos no segundo levantamento.

Encheram tanto o saco que o blog cantou todos para contratação de um instituto contra prova assumindo 25% dos custos. Ninguém se mexeu.

Cabe uma observação sobre a condução de alguns colegas da imprensa.  Quando Victor Oliveira acusou a pesquisa de fraude dizendo que o MP concordara com ele, uma inverdade, o mundo veio abaixo. O tom da manchete era digno de policial sensacionalista.  Só faltou mandar prender a mim e ao Ronald Falabella.

Engraçado que o resultado prático foi o aumento da expectativa para o programa que prometeu dar o resultado.  A audiência foi muito maior que a já esperada graças ao “apoio” dos colegas.

O juiz não proibiu a terceira pesquisa, Victor foi derrotado no mérito e a decisão destacou a lisura técnica do processo. Mas nem esse jornalista nem o instituto receberam um único telefonema para apresentar sua versão por quem, como nós, teria obrigação de ouvir todos os lados da moeda. Isso se chama fazer jornalismo.

Vale o registro, as pesquisas do Múltipla combinadas com as pautas da Revista da Cultura garantiram à emissora a audiência esperada e repercussão majoritária nas redes  aos sábados.  Isso respeitando a todos, inclusive os companheiros que também lutaram por audiência no mesmo horário, que tem seu espaço e papel na radiodifusão serra-talhadense.

Teve até doutor em estatística ignorando a ciência.  O que dizer do Doutor Leandro Lucena, da UFRPE-UAST? Ao escrever artigo, disse que os maiores questionamentos eram feitos contra as pesquisas divulgadas pelo Instituto Múltiplo (é Múltipla doutor) que apresentavam “altíssima margem de erro” e pequeno tamanho amostral com 300 entrevistados, ou 0,5% da população eleitoral, “além de não medir a rejeição dos candidatos de forma correta”.

Pobres Datafolha e Ibope que pesquisaram apenas 0,10% em média da população apta do Recife no sábado.

E a rejeição dos candidatos, medida tal qual os grandes institutos, mas “incorreta” pro doutor em estatística?  Por respeito a ele, paramos por aqui.

Aliás, respeito ao Instituto que mais uma vez acertou o resultado do pleito em Serra Talhada.  Que fez a primeira boca de urna para uma praça que não Recife e acertou. Que acertou os levantamentos de Arcoverde e Afogados, pra dar dois exemplos onde também houve tentativa de descredenciamento e desrespeito.

Ainda essa semana, como por tradição acontece, o Múltipla vai detalhar suas pesquisas e explicar os levantamentos principalmente feitos nos dias que antecederam o pleito.

Mas desde já a constatação de que mais uma vez a parceria blog e Múltipla ganhou as eleições, dentro da margem de erro. Porque aferição de voto sem margem de erro tem outro nome. Chama-se “eleição”…

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