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Poliomielite: mais de 209 mil crianças pernambucanas precisam ser vacinadas

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Terminou nesta sexta-feira (30) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. A iniciativa oferta uma dose extra para as crianças entre 1 e menores de 5 anos que estejam com o esquema básico para a doença em dia. Em Pernambuco, são mais de 549 mil meninos e meninas nessa faixa etária. Até o momento, 340.129, representando 61,91%, foram imunizados, colocando o Estado na segunda colocação do país no percentual do público vacinado e acima da média nacional, de 42,7%. Importante lembrar que, concomitante, também ocorre a Campanha de Multivacinação para Atualização de Caderneta de menores de 15 anos, com a oferta de todos os imunizantes para quem está com alguma dose em atraso.

“Apesar da boa colocação de Pernambuco no ranking nacional da campanha contra a poliomielite, não temos o que comemorar. O percentual de vacinação ainda está abaixo da meta mínima de 95%. Isso demonstra que os pais e responsáveis ainda precisam se mobilizar para levar as crianças para fazer essa dose extra contra a pólio até esta sexta. Essa imunização é de suma importância para corrigir qualquer falha vacinal e ampliar ainda mais a resposta imunológica do corpo contra a doença. A partir da próxima segunda, com o fim da campanha, os postos de saúde voltam à normalidade, aplicando apenas as doses preconizadas no calendário nacional de vacinação, que também deve estar sempre em dia”, afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.

A preocupação do secretário é ratificada pela baixa cobertura da vacinação de rotina contra a poliomielite, que teve seu último caso no Brasil em 1989. Apesar da meta também ser de 95%, o Estado está, até o momento, com 66% de crianças vacinadas. Em 2019 ficou em 85%.

“Temos dois países no mundo com casos de poliomielite. Enquanto houver alguma localidade com transmissão ativa da doença, é preciso manter nossas crianças imunizadas. Essa é a maneira mais segura e efetiva de evitar a paralisia infantil. Lembro também que a vacinação ajuda a coletividade, já que a vacina gera proteção também para aquelas pessoas que, por alguma questão de saúde, não podem tomar a dose”, frisa a superintendente de Imunizações da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Ana Catarina de Melo.

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