Apenas animais de até dois anos devem receber a segunda dose da vacina. A meta é imunizar 662.750 bovinos e bubalinos até 30 de novembro
A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro), autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), convoca os pecuaristas pernambucanos para a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que acontece de 1º a 30 de novembro. A meta é imunizar 662.750 bovinos e bubalinos de zero a 24 meses.
Além de garantir a vacinação, os produtores devem declarar 100% do rebanho, ou seja, todos os animais de sua propriedade, inclusive os que estão fora da faixa etária da campanha, os que nasceram ou morreram. A declaração é obrigatória e deve ser efetuada até 15 de dezembro nos escritórios da Adagro ou pela internet no Sistema de Integração Agropecuária (Siapec 3), disponível no site www.adagro.pe.gov.br .
Na primeira etapa, que aconteceu nos meses de junho e julho, foram imunizados 1.827.41 bovinos e 9.685 búfalos, atingindo uma cobertura de 93,59% do rebanho pernambucano. Mesmo com as medidas de isolamento social, o Estado conseguiu superar os 90% de cobertura vacinal, meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
“O empenho e comprometimento dos criadores, dos funcionários da Adagro e das prefeituras foi fundamental para que o Pernambuco superasse a meta, mas só conseguimos 100% de cobertura vacinal em 14 municípios”, disse o presidente da Adagro, Paulo Roberto Lima, alertando que “é preciso reforçar o trabalho em algumas cidades do Araripe e Sertão, onde não o índice mínimo necessário não foi alcançado”.
Pernambuco é área livre de aftosa com vacinação e integra um bloco de estados do Nordeste que pleiteia o status de área livre sem vacina. Para tanto, é preciso manter a média de animais vacinados acima de 90%, atingir mais de 90% de propriedades vacinadas, aumentar a vigilância epidemiológica por parte do serviço veterinário oficial, fortalecer o sistema de notificação aumentando o envolvimento de toda a comunidade (produtores, iniciativa privada, entidades públicas e privadas) e implantar o Fundo de Arrecadação para Emergências.