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Igrejas são incendiadas e destruídas por militantes de esquerda no Chile

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Quando a cúpula da pequena igreja da Assunção pegou fogo, após o desabamento da estrutura, vários manifestantes comemoraram

Correio Brasiliense / Foto: reprodução

A Igreja da Assunção, nas proximidades da Praça Itália em Santiago, foi completamente incendiada no domingo depois de ser atacada por encapuzados em meio a uma grande manifestação pelo primeiro aniversário do início dos protestos sociais no Chile.

A pequena igreja foi o segundo templo a ser atacado durante este dia de protestos em Santiago. Quando a cúpula pegou fogo após o desabamento da estrutura, vários manifestantes comemoraram.

A estrutura foi atacada por militantes de esquerda encapuzados no momento em que várias horas de manifestação pacífica ocorreram ao redor da Praça Itália, onde eles comemoraram o início dor protestos de 18 de outubro de 2019.

Quando a igreja pegou fogo, bombeiros e equipes de resgate fizeram uma cerca para evitar que o colapso da estrutura atingisse as pessoas.

“Deixa cair, deixa cair”, gritaram alguns encapuzados, que festejaram a subsequente queda da cúpula da igrejinha, também conhecida como “freguesia dos artistas”, segundo a imprensa chilena.

Antes, bem próximo ao local onde ocorreu o incêndio, outro templo, dos ‘Carabineros’, foi saqueado e queimado, mas os bombeiros conseguiram apagar as chamas antes que elas causassem maiores danos.

“Queimar igrejas é uma expressão de brutalidade”, afirmou o ministro do Interior e Segurança, Víctor Pérez, ao destacar que durante o dia a polícia protegeu as estações de metrô de Santiago, os ônibus do transporte público e outros alvos dos violentos ataques do ano passado.

O ministro disse que “grupos minoritários” dentro da manifestação foram responsáveis pelos atos de violência.

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