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Reajuste do mínimo custará às prefeituras mais de 3 bilhões

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Levantamento feito pela CNM calcula que 43% dos municípios brasileiros deverão fechar suas contas de 2015 no vermelho, disse o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski.

Assessoria / CNM / Foto: Agência Brasil

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, disse nesta quarta-feira (30) que o reajuste de 11,67% no valor do salário mínimo que passa para R$ 880 a partir da próxima sexta-feira, terá um impacto de mais de R$ 3 bilhões nos cofres das prefeituras.

Segundo ele, se se juntar a isto o reajuste do piso nacional dos professores “dá mais que um petrolão, mas ninguém olha”.

“Na hora de aumentar o salário mínimo, dar aumento para o professor, todo mundo quer e é justo querer valorizar, mas tem que ver como o prefeito vai pagar”, disse Ziulkoski.

Para fazer face a essas despesas, ele defende a recriação da CPMF nos seguintes termos: da alíquota de 0,38% prevista, 0,09 ponto seria destinado aos cofres municipais, o que representaria uma receita extra de R$ 16 bilhões.

“Se cada prefeito atuar, trabalhar com seus deputados, até os parlamentares de oposição vão votar pela CPMF. Nas conversas, o que eu tenho encontrado é que todos os prefeitos vão trabalhar fortemente pela aprovação, independentemente de partido”, garantiu.

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