“É importante que o agricultor comece já o processo de preparação da sua terra, para aproveitar o pequeno período chuvoso em nossa região”, disse o secretário de Agricultura do município, Breno Ramos.
Por Roberto Gonçalves
O informe climático registrado nesse mês dezembro, após a reunião de análise e previsão climática ocorrida na Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), deixou o secretário de Agricultura de Araripina, Breno Ramos, preocupado com relação ao plantio de milho, feijão e principalmente da mandioca aqui na região do sertão araripeano.
Segundo o executivo, as previsões climáticas não são animadoras para os agricultores, sendo assim, é preciso antecipar o preparo da terra para aproveitar o máximo às chuvas que virão, que segundo a APAC, acontecerão entre o final do mês de janeiro até meados de fevereiro.
“Os agricultores precisam se organizar desde já, porquê as previsões da APAC, é de as boas chuvas só acontecerão mesmo em fevereiro. Então é importante que todo agricultor comece já o processo de preparação da sua terra (roço e aração), para aproveitar o pequeno período chuvoso em nossa região, para que não ocorra como a dois anos atrás, quando ficamos praticamente sem um pé de mandioca na Chapada”, alertou Breno Ramos.
Esse ano os mandiocultores da região tiveram que enfrentar outro desafio. Em razão da seca no Nordeste, os produtores nos demais estados aumentaram a produção para abastecer o mercado , havendo um excesso de oferta, levando à redução dos preços.
Nas condições de mercado, o preço pago ao produtor varia de R$ 120,00 a R$ 150,00 a tonelada, mas no primeiro semestre, os agricultores da região chegaram a vender por até R$ 70,00.
