O socialista atribuiu à questão das drogas e do armamento ilegal os principais fatores de crescimento da violência no estado, no primeiro ano da gestão de Paulo Câmara.
Da assessoria
“Um programa internacionalmente premiado, que garantiu a redução dos índices de criminalidade durante oito anos consecutivos, não pode ser condenado porque terá um ano com um resultado diferente do desejado”. A afirmação é do deputado estadual e vice-líder do Governo Paulo Câmara na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Lucas Ramos (PSB), ao sair em defesa do Pacto Pela Vida, criado em 2007, durante a gestão do ex-governador Eduardo Campos.
Para Lucas, a escalada no número de homicídio no estado em 2015 (incluindo Petrolina) – que foi alvo de fortes críticas da bancada de oposição na Alepe – não pode comprometer os avanços que Pernambuco conquistou na segurança pública com o programa, desde sua implantação.
O socialista atribuiu à questão das drogas e do armamento ilegal os principais fatores de crescimento da violência no estado, no primeiro ano da gestão de Paulo Câmara. De acordo com Lucas, o Pacto Pela Vida permite reavaliações “a todo o instante”, e é isso o governador vai fazer.
Ele justificou ainda que o programa, construído de forma apartidária e com apoio de toda a sociedade pernambucana, já virou referência para outros estados como a Bahia. “Não dá para resumirmos o Pacto Pela Vida a apenas um ano de resultados não objetivos. Mas, sem dúvida, é o tempo de sentar, dialogar, construir e melhorar o que tem de ser melhorado”, ponderou.
