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Bolsonaro diz que Brasil trata crime ambiental com ‘tolerância zero’

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Foto: reprodução

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil trata crimes ambientais com “tolerância zero”. O chefe da nação fez declaração na abertura da 75ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) na manhã desta terça-feira (22).

Bolsonaro disse que não é possível a propagação de fogo dentro das florestas brasileiras e diz que focos de incêndios acontecem sempre nos mesmos lugares.

“Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. Os incêndios acontecem praticamente nos mesmos lugares, no entorno leste da floresta, onde o caboclo e o índio queimam os seus roçados em busca de sobrevivência, em áreas já desmatadas”.

O presidente também disse que focos criminosos são combatidos com “rigor e determinação” e que a política do governo é de “tolerância zero com o crime ambiental”.

“Somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e Pantanal“, afirma Bolsonaro. Segundo o presidente, o país é líder na conservação de florestas tropicais.

O presidente afirmou que “a Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima. Isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras aproveitadoras e impatrióticas  com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil”.

Na quinta-feira (17), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, admitiu que o fogo no Pantanal tomou “proporção gigantesca”, a maior série de queimadas no bioma em décadas tinha alcançado seu ápice.

Ao falar sobre a pandemia, o presidente lamentou as mortes causadas pela covid-19 e afirmou que, desde o começo, era preciso pensar no combate ao vírus e ao desemprego.

Segundo o presidente, “o governo implementou várias medidas econômicas que evitaram o mal maior”, citando o socorro a empresas, o auxílio emergencial e recursos para a vacina de Oxford.

Devido à pandemia de coronavírus, Bolsonaro gravou a abertura na quarta-feira (16) e enviou o vídeo a organização da Assembleia Geral no dia seguinte. Tradicionalmente, cabe ao presidente brasileiro o discurso de abertura.

Bolsonaro também defendeu que a liberdade é “o bem maior da humanidade” e fez apelo “pela liberdade religiosa e contra a cristofobia”. “O Brasil é um país cristão e conservador e tem a família como sua base”, afirmou.

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