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Maioria das empresas do Polo Gesseiro não terá condições de atender determinação do MPT, diz Tião do Gesso

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“As adequações demandam em torno de R$ 250 mil para cada empresa e a gente imagina que vai ser difícil pela situação que o setor está passando, essas empresas se regularizarem e atenderem essa determinação”, disse o vereador e empresário.

Por Roberto Gonçalves / Foto: Rafael Diniz

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, realizou, entre no início do mês de outubro, força-tarefa nacional para fiscalizar as empresas calcinadoras de gesso situadas na Sertão do Araripe, em Pernambuco. A ação verificou as condições de trabalho no Polo Gesseiro do estado, responsável pela produção de cerca de 95% do gesso do país, visando estabelecer novas estratégias de atuação frente à continuidade das irregularidades trabalhistas do setor.

De acordo com o empresário e vereador Tião do Gesso, é preciso fazer um profundo debate com relação ao momento que o Setor Gesseiro está passando. Segundo ele, além da crise que está atingindo todo o Pólo, o MPT visitou recentemente 70 empresas dando um prazo de 45 dias para que essas empresas façam algumas adequações, e a maioria das empresas visitadas, não terão condições de atender essas determinações.

“As adequações demandam em torno de R$ 250 mil para cada empresa e a gente imagina que vai ser difícil pela situação que o setor está passando, essas empresas se regularizarem e atenderem essa determinação. Então estou levantando esse debate para mais na frente nos aprofundarmos, pedindo ao MPT através do poder judiciário e do próprio poder político, para interceder em defesa dos empresários do setor, porque está praticamente se decretando a interdição e a falência dessas empresas”, disse Tião do Gesso.

Ainda segundo o empresário e vereador, a interdição das empresas geraria um caos na região, já que 70 empresas significam hoje 70% do Polo Gesseiro e é preciso o apoio de todos os políticos da região para enfrentar esse processo que hora está em andamento pelo MPT.

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