O prefeito de Araripina disse que o município estará entrando com uma ação contra à empresa e contra a Codevasf pelos estragos feitos na cidade.
Por Roberto Gonçalves
As obras de esgotamento sanitário da cidade de Araripina que foram iniciadas no segundo semestre de 2013 e foram abandonadas pela empresa Flamac, ainda causam indignação à população do maior município do Sertão Araripeano. Incluído no Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, com financiamento do PAC 2, o saneamento daria suporte à demanda gerada na cidade e supostamente evitaria os transtornos enfrentados atualmente pela população.
A obra estava prevista para ser feita em três ou quatro anos e investimentos na ordem de R$ 32 milhões. Antes do início das obras foram realizadas várias audiências públicas para esclarecer à população como o projeto seria executado. Mas quando a obra começou, o que se viu foi uma ‘bagaceira’ sem precedentes. Ruas quebradas ao meio, serviços de má qualidade, demora para execução, um caos total na cidade.
Dos R$ 32 milhões previstos, a Flamac gastou R$ 30 milhões e não concluiu a obra, deixando os moradores de Araripina ao Deus dará. Essa semana em uma entrevista por telefone ao radialista Martinho Filho da Rádio Arari FM 90,3, o prefeito Alexandre Arraes demonstrou toda à sua indignação com a Flamac, e disse que o município está entrando com uma ação contra à empresa.
“A gente se mostra sempre preocupado com relação a Flamac. Na verdade o que essa empresa fez aqui em Araripina não foi uma obra, foi um estrago. Eles acabaram com o pavimento da cidade e não fizeram a reposição de forma adequada. Gastaram R$ 30 milhões nessa obra, e eu não sei como gastaram desse tanto de dinheiro e não concluíram a obra. O município de Araripina está entrando com uma ação contra a Flamac, prá que ela possa reparar os estragos e também com uma ação contra a Codevasf, porque não é possível que a Flamac abandone a obra e deixe todo o saneamento da cidade comprometido da forma como está”, disse Alexandre Arraes.