A Câmara de Vereadores ficou lotada. O objetivo do debate foi fomentar a reflexão, cobrar providências e conscientizar a sociedade sobre a não violência contra a mulher.
Por Roberto Gonçalves / Foto: Mariana Castro
A violência contra a mulher foi o tema discutido na tarde desta quinta-feira (03) na Câmara de Vereadores de Araripina, durante campanha pelos 15 dias de ativismo pedindo o fim de práticas preconceituosas e violentas contra a mulher, que ocorre, simultaneamente, em 150 países. O objetivo do debate foi fomentar a reflexão, cobrar providências e conscientizar a sociedade sobre a não violência, além de aprofundar análises sobre as causas que levam a atitudes violentas e debater os avanços e desafios da Lei Maria da Penha.
Na audiência, a secretária de de Políticas Públicas para as Mulheres de Araripina (SPPM), Drª Maderleide Oliveira que presidiu o evento, disse que o combate à violência feminina sempre foi prioridade no município. “Infelizmente, nós quisemos sair desse tema prioritário, mas não conseguimos. Toda vez que a gente pensava em outro tema, acontecia uma violência que tinha grande repercussão na cidade, no Brasil, na sociedade, e a gente acabava voltando porque era importante continuar”, contou.
Ainda de acordo com Maderleide Oliveira, o tema deve ser debatido, e a sociedade precisa entender que a violência contra a mulher não é uma questão só da mulher.
A delegada Katyanna Muniz, delegada da Polícia Civil no município, uma das palestrantes do encontro, disse que a Lei Maria da Penha trouxe inúmeras conquistas, em relação às leis que coibiam a violência contra a mulher. Segundo ela, isso é o fortalecimento de uma sociedade que tem, na sua base, um padrão cultural de violência contra a mulher.