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Pernambuco não suporta mais PSB, diz FBC

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Por Magno Martins

O líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), descartou qualquer possibilidade de uma recomposição com o PSB em Pernambuco. Na live que participou, há pouco, pelo Instagram do Blog do Magno Martins, esclareceu que nunca lhe passou à cabeça a ideia de se aliar ao governador Paulo Câmara novamente. “As especulações nesse sentido surgiram depois de uma entrevista minha a uma rádio pelo fato de ter elogiado o governador nesse momento de enfrentamento da pandemia”, disse.

E acrescentou, enfaticamente: “Estarei agora e em 2022 no palanque da oposição. Pernambuco cansou de PSB. Chegou o momento da mudança e vou trabalhar nessa direção”, garantiu. Sobre a eleição no Recife, FBC disse que seu candidato continua sendo Raul Henry, do seu partido, mas ressaltou que se ele ficar fora da disputa trabalhará pelo consenso entre três nomes postos – Marco Aurélio, do PRTB, Daniel Coelho, do Cidadania, e Mendonça Filho, do DEM.

“Torço por um entendimento entre eles”, assinalou. E acrescentou: “A eleição do Recife aponta uma posição melhor para Marília e favorável para João Campos e se houver alternativa a essa polarização tem muita projeção de segundo turno. Entre escolher PT e PSB, prefiro não trabalhar sobre hipótese. Vamos deixar a política acontecer para tomarmos nossas definições. No primeiro turno, temos uma chance grande do nosso candidato na disputa. Pernambuco vai viver um ciclo de mudanças e vai ocorrer com mais força em 2022. Pernambuco se exauriu do PSB. Esse modelo de governo se esgotou e exige mudança. Vamos construir uma alternativa que esteja à altura do sonho dos pernambucanos”.

No plano nacional, o líder rechaçou qualquer possibilidade de retrocesso ou impeachment do presidente Bolsonaro. “Não acho que o impeachment vai ocorrer. O Governo está começando a construir uma base política mais definida. Nada do que Moro disse se provou. O ex-ministro tentou foi pegar o crédito das ações que desenvolvia em 2019. Em nenhum momento houve intimidação ao ex-ministro. Não tem elementos para prosperar nenhuma ação de impedimento do presidente, que não está ferindo nenhum preceito moral e constitucional”, afirmou.

O senador disse que o presidente tem um temperamento difícil, mas é bem intencionado. “O presidente é um homem de bons propósitos, quer acertar, consertar o Brasil. Muito motivado para governar o Brasil. Tem um temperamento difícil e um estilo próprio, mas que isso seja uma oportunidade de irmos aprendendo. Ele tem propósito firme e vai encontrar pouco a pouco esse ponto de equilíbrio para manter a harmonia com os poderes da República”.

Quanto à sugestão do ex-presidente Temer integrar um Conselho de Notáveis para assessorar Bolsonaro, disse que Michel Temer deu uma contribuição positiva para o Brasil e aprovou importantes medidas como o teto do gasto público, âncora fiscal do Governo. “Nessa pandemia, vimos mais de 40 milhões de brasileiros que estavam invisíveis que viviam da informalidade. Precisamos redesenhar todo o Estado brasileiro. Aposto muito que teremos a oportunidade, entre julho a agosto, de aprovar matérias importantes que serão fundamentais para a atividade econômica do Brasil”. A íntegra da live está nas postagens do Instagram do blo

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