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Pernambuco: Auditores do TCE apontam supostas irregularidades em hospitais de campanha

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Foto: Reprodução

A insuficiência de leitos, de equipamentos e de profissionais de saúde para atender à crescente demanda de pacientes diagnosticados com a doença são alguns dos problemas detectados por auditora do TCE.

Nos meses de abril e maio, foram realizadas visitas técnicas ao Hospital Nossa Senhora das Graças (antigo Hospital Alfa), à Maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda, ambos sob a responsabilidade do Governo do Estado, e, em parceria com o Departamento de Controle Municipal, aos Hospitais Provisórios I (Aurora), II (Coelhos) e III (Imbiribeira) do Recife, sob gestão municipal.

“Em todas as unidades hospitalares visitadas, verificou-se que o número de leitos ativos de UTI e clínicos estava abaixo do previsto nos contratos de gestão. No caso da Maternidade Brites de Albuquerque, a equipe de auditoria constatou, ainda, que a gestão alterou o perfil do hospital contratado com 100 leitos (60 clínicos e 40 de UTI) para um perfil com 52 leitos (32 leitos de UTI e 20 leitos clínicos). O contrato de gestão, firmado entre a Organização Social de Saúde (Hospital do Tricentenário) e a Secretaria Estadual de Saúde, teve o valor global de R$ 26.930.114,85”, afirma o TCE.

O fato levou o conselheiro Carlos Porto, relator das contas da Secretaria de Saúde, a emitir no último dia 11 de maio um Alerta de Responsabilização para que o secretário de Saúde, André Longo, repactuasse os valores contratados e observasse a proporção entre os leitos implantados e os valores repassados em todos os contratos de gestão firmados com Organizações Sociais de Saúde.

Fonte: TCE-PE

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