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Governo de PE vai ter consultoria para planejar retomada da atividade econômica

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Foto: reprodução

Consultoria Deloitte firmou contrato de 90 dias sem custo para o Estado com objetivo de ajudar a formatar o retorno de atividades como comércio e setores da indústria

Foto Blog do Roberto

O Governo de Pernambuco firmou acordo de cooperação técnica com a Consultoria Deloitte, que irá contribuir nas reuniões do comitê socioeconômico de enfrentamento ao coronavírus. O contrato, que deve durar 90 dias, é do tipo pro bono, ou seja, sem custo para o Estado.

Segundo a secretária executiva de políticas de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Maíra Fischer, coordenadora do trabalho, o contrato com a Deloitte terá com uma das finalidades, ajudar a planejar o retorno das atividades econômicas no Estado, paralisadas ou limitadas, em função da pandemia do coronavírus. Maíra disse que esse retorno se dará de forma gradual, por setores e, no início, com capacidade reduzida. “O trabalho dos comitês sócioeconômicos, onde a consultoria está inserida, é ajudar a formatar como esse retorno deve ser, em cada segmento, e de que forma o governo pode ajudar nessa reabertura”, afirmou Maíra.

Na prática, além de participar do diálogo com todos os agentes econômicos e o Estado, a Deloitte vai contribuir voluntariamente na coleta de informações públicas, além de analisar experiências e iniciativas positivas implantadas em outras localidades.

PLANEJAMENTO

Edson Cedraz, sócio da Deloitte para a Região Nordeste, disse que a iniciativa de colaborar com o governo de Pernambuco faz parte de um movimento global de apoio a sociedade neste momento tão delicado para a Economia. Para Cedraz, o Brasil está alguns passos atrás na crise do coronavírus em relação a outros países que já estão em um estágio mais adiantado e definindo estratégias para retorno da atividade econômica. “Nós podemos ajudar a partir do estudo de casos em diversos partes do mundo, adaptados à realidade local, a partir dos diagnósticos feitos pelos comitês setoriais. Por isso, estamos conversando com os diversos setores da economia do Estado. Obviamente não é uma análise tão simples, não existe um benchmarking para a crise mesmo porque este é um conhecimento que está sendo construído aos poucos e por todos. A própria governança pública da crise será levada em conta e sua articulação com os setores produtivos e a sociedade”, explicou Cedraz.

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