O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira, 22, que a reabertura gradual da economia, reduzida pela pandemia do novo coronavírus, será feita a partir de 11 de maio. O uso de máscaras pela população será obrigatório.
Ao todo, as restrições, que começaram em 22 de março, durarão 47 dias. O “Plano São Paulo“, segundo o governador, será direcionado pela saúde e pela ciência. “Vamos levar em conta situações locais, regionais e setores que possam retornar à economia com as devidas medidas de proteção”.
Doria fez um apelo à prefeitos que não façam nenhuma mudança de isolamento social antes da data estabelecida para o relaxamento da quarentena.
“Salvar vidas é prioridade máxima do governo de São Paulo, mas, desde que decretamos a quarentena sempre garantimos o funcionamento do maior número possível de atividades da economia do estado”, disse o governador, acrescentando que não houve lockdown como em outros países.
O secretário de Saúde, José Henrique Germann, afirmou que reuniu oito referências da experiência internacional de retomada econômica para reproduzir em São Paulo.
Em um balanço sobre o programa de quarentena para “calar muitas das críticas injustas e irresponsáveis feitas ao estado”, o governador citou os serviços que seguem funcionando, que segundo ele representam 74% de todas as atividades.
Estão abertas e funcionando dentro das regras sanitárias, de acordo com Doria: açougues, empresas de segurança pública e privada, bancas de jornais, captação e distribuição de água, captação e tratamento de esgoto e lixo, clínicas veterinárias, lojas de materiais de construção, comercialização de produtos e insumos agropecuários, meios de comunicação social, construção civil, hotéis, petshop, postos de combustíveis, bancos, todos os serviços médicos e odontológicos, lotéricas, cartórios, supermercados, entre outros.