O presidente da República Jair Bolsonaro anunciou, nesta quarta-feira (1º), que sancionou o projeto que prevê o auxílio emergencial de R$ 600, podendo chegar aos R$ 1200, aos trabalhadores autônomos e informais — além dos MEIs e alguns formais.
A medida deve atingir 54 milhões de pessoas ao custo de R$ 98 bilhões do Tesouro.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o presidente incumbiu os ministros da missão de defender a saúde e o emprego dos brasileiros. Com isso, foram adotas medidas as quais duas estão diretamente ligadas à manutenção do emprego e, uma terceira, a um reforço aos estados e municípios.
Guedes também citou o Mais Brasil, que foi promessa de campanha de Bolsonaro, que tem a promessa de descentralizar recursos para estados e municípios. São R$ 16 bilhões que foram transferidos para esses fundos para reforçar a Saúde que está “no front” do combate à pandemia do novo coronavírus.
Além disso, o ministro reforçou a promessa de ajudar os brasileiros a manterem seus empregos com R$ 51 bilhões que serão destinados a ajudar as empresas a cumprirem com o pagamento integral do salário diante de opções como redução de horário de trabalho sem prejuízos ao funcionário. “Estamos pagando as empresas para manterem os empregos”, esclareceu Guedes.
Da mesma forma, o Tesouro abriu um crédito de ajuda de R$ 34 bilhões que, com o complemento de R$ 6 bilhões do setor bancário chega a R$ 40 bilhões, para pagar as folhas de pagamento de empresas que optarem por não demitir seus funcionários. “Para a empresa que resolver manter empregos, não só complementamos o salário como também daremos o crédito para a folha.”
O total de investimento anunciado nesta quarta-feira foi de R$ 200 bilhões, valor que corresponde a 2,6% do PIB brasileiro.