De acordo com Polícia Civil de Pernambuco, as investigações do Caso Beatriz serão assumidas, agora, pelos delegados João Leonardo Freire Cavalcanti e Isabella Cabral Fonseca Pessoa.
O caso estava sob o comando da delegada Polyanna Néry, entretanto ela requereu seu afastamento e a Chefia de Polícia acatou o requerimento. Com isso Polyanna é a quarta delegada a deixar o caso Beatriz Angélica.
Em nota a Polícia Civil de Pernambuco salientou que mantém a conjunta de Força Tarefa composta por quatro delegados e que a PCPE tem plena confiança que o caso será elucidado, trazendo justiça para os familiares e a sociedade.
Confira a nota:
“A Polícia Civil de Pernambuco esclarece que continua em tramitação o Inquérito Policial que apura o homicídio de que foi vítima a criança BEATRIZ ANGÉLICA MOTA, havendo total empenho na elucidação do crime, inclusive com composição de uma Força Tarefa integrada por quatro delegados designados para o caso, por determinação da Chefia de Polícia através da Portaria no 235/2019. Importante destacar que todas as autoridades policiais designadas para a Força Tarefa o foram por possuírem notável experiência no âmbito de investigações de crimes violentos contra a vida.
A Delegada Francisca Polyanna Neri, conforme a mencionada portaria, integrou a referida Força Tarefa desde sua implementação, na qualidade de presidente do Inquérito Policial, atuando no caso com os outros três delegados.
Ocorreu que, em fevereiro de 2020, a citada delegada, por sua própria iniciativa e de forma espontânea, requereu seu afastamento do caso, sendo, portanto, necessário a revogação daquela portaria e a consequente designação de outra autoridade policial para substituí-la. Diante disso, a Chefia de Polícia acatou o requerimento, e assim sobreveio a Portaria n. 051/2020, que mantém a conjunta de Força Tarefa composta por quatro delegados, agora designando os delegados Isabella Cabral Fonseca Pessoa e João Leonardo Freire Cavalcanti para prosseguir na presidência do Inquérito Policial.
Com relação à investigação propriamente dita, o trâmite segue sob o manto do segredo de justiça que não autoriza quaisquer divulgações.
Apesar dos desafios, a PCPE tem plena confiança que o caso será elucidado, trazendo justiça para os familiares e a sociedade.”