Início Notícias “Gastei o dinheiro com cachaça”, diz elemento que assaltou mototaxista em Araripina

“Gastei o dinheiro com cachaça”, diz elemento que assaltou mototaxista em Araripina

1867
Foto: reprodução

Assaltante que quase matou a vítima, foi encontrado pela polícia debaixo da cama da sua irmã, na serra da Rancharia; ouça entrevista

Por Roberto Gonçalves / Foto: reprodução

O indivíduo que quase matou o mototaxista Jailson Nascimento no último dia 16 de fevereiro, falou com exclusividade sobre o caso nesta segunda-feira (02), no programa Rota 903 da Rádio Arari FM. Jonas, como é conhecido na região onde mora, tem 22 anos e contou com detalhes e frieza ao repórter policial Fredson Paiva, como tudo aconteceu.

“Eu peguei a corrida com ele no domingo de manhã. Perguntei quanto era pra me deixar na descida do Alto do Jatobá, e quando chegamos em uma estradinha de chão eu dei um mata-leão nele e anunciei o assalto. Nesse momento entramos em luta corparal, ele me derrubou mas consegui domina-lo pisando no seu pescoço até ele desmaiar. Depois disso peguei o celular e a carteira com R$ 700,00, e joguei uma pedra na cabeça dele pra dar tempo eu fugir com a motocicleta”, contou.

Leia também

Friamente o assaltante contou que gastou o dinheiro com cachaça. “Eu fui embora e passei o resto do dia e a noite usufruindo do dinheiro com cachaça”, relatou. Na segunda-feira (17) a noite, Jonas contou que ao chegar em bar da região para jogar sinuca, as pessoas já estavam comentando sobre o caso.

“Cheguei na Vila dos Coelhos, no bar de Denilson e chamei Dino pra jogar sinuca. Na hora que abri a primeira ficha, Dino disse: rapaz os caba quase matam fulano de tal, mas os colegas dele estão por aí atrás de quem fez isso. Aí eu fiquei de cabeça baixa e saí rapidamente do local”, disse.

A prisão

No momento que foi preso, Jonas estava escondido debaixo da cama na casa da sua irmã, na Serra da Rancharia. Ele contou que tinha ido ao local para pegar comida quando foi surpreendido com a chegada dos policiais.

“Eu estava escondido numa casinha abandonada cheia de maribondos. Passava o dia na mata e a noite dormia lá. Na sexta-feira (28) eu decidi ir na casa de minha irmã. Tirei algumas telhas para entrar e fiz alguns beijus de tapioca. Quando terminei de comer escutei o barulho do carro da polícia, mas quando olhei e vi muitos motoxistas resolvi me esconder debaixo da cama, onde fui encontrado”, frisou. Ouça a entrevista:

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here