Na última sexta-feira (7) Antônio foi testemunha, em procedimento sigiloso, no Ministério Público Federal
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Após ter sido convocado como testemunha, em procedimento sigiloso no Ministério Público Federal (MPF), o advogado Antônio Campos revelou que tem recebido ameaças através de “mensagens estranhas”. O irmão do ex-governador Eduardo Campos afirmou que vai procurar a Polícia Federal para pedir proteção e reforço na segurança pessoal.
“Hoje de manhã, estarei pedindo segurança de vida à Polícia Federal por meio do meu advogado
e comunicando ameaças ao Ministério Público Federal. Estão tentando me intimidar como
testemunha”, escreveu Antônio Campos.
Rixa familiar
Uma fala do deputado federal e sobrinho de Antônio, João Campos (PSB), foi o suficiente para iniciar toda discussão. O parlamentar afirmou que o tio “é um sujeito pior” que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante comissão na Câmara dos Deputados.
Em seguida a mãe de Antônio comprou a briga do filho. Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União, repudiou a fala do neto. “Falta de respeito na minha família não existe, eu não admito”, disse.
Logo toda a cofunção foi exposta nos principais veículos do país.
MPF
Para acalorar o problema, Antônio Campos, informou que compareceu no dia 7 de fevereiro ao Ministério Público Federal-Procuradoria da República, em Pernambuco, convocado na condição de testemunha.
“Compareci hoje ao Ministério Público Federal-Procuradoria da República, em Pernambuco, convocado na condição de testemunha, compromissado em dizer a verdade em procedimento sigiloso. Prestei todos os esclarecimentos que me foram solicitados, no sentido de prestar relevantes serviços a sociedade pernambucana.
Alerto que o PSB e forças a ele ligadas estão com plano de ataque para tentar me desqualificar. Estou pronto para me defender. Quem viver verá!”
Antônio Campos já havia afirmado em entrevista à Época que o caso de corrupção na Paraíba é pequeno diante do que pode ocorrer em Pernambuco.