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Polícia Científica realiza primeira exumação de um cadáver no Sertão do Araripe

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O corpo de Francisco de Assis Pereira está enterrado no Cemitério do Iracema, em Araripina. A PC quer saber se ele faleceu devido a um espancamento ou de morte natural

Por Roberto Gonçalves / Foto: Fredson Paiva

A Polícia Científica que foi implantada no Sertão do Araripe há cerca de dois anos, realizou nesta quarta-feira (29), no Cemitério do Iracema em Araripina, a primeira exumação de um cadáver na região. Em entrevista ao reporter policial da Rádio Arari FM, Fredson Paiva, o chefe do Instituto Médico Legal, de Ouricuri,Thiago Alberto Magalhães, informou que o objetivo da ação é investigar se a vítima faleceu em decorrência de um espancamento que sofreu durante um assalto em 2019 ou de morte natural três meses depois.

“O nome da pessoa é Francisco de Assis Pereira. Ele apanhou muito durante uma tentativa de assalto no dia 23 de agosto de 2019 e foi encaminhado ao Hospital Santa Maria, porém ele não quis ficar e pediu alta. Após dois meses ele veio a óbito, e foi enterrado com a causa morte indeterminada. Então a exumação é pra saber exatamente se ele morreu devido ao espancamento que sofreu durante o assalto ou se foi uma morte considerada natural.

Ainda segundo Thiago Magalhães, uma equipe de legistas irá determinar a causa morte, que dependendo do resultado, pode levar os agressores a responderem pelo crime de latrocínio.

“Essa indicação é importante, por que se ele morreu devido as lesões que sofreu durante o assalto é um latrocínio, é uma identificação no código penal. Se ele morreu de morte natural não tem correlação com o roubo e isso nós iremos saber em cerca de dez dias”, explicou.

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