A denúncia foi feita pelos fundadores do Movimento Camaragibe Livre (MCL), Michelle Sousa e Reinaldo Barreiros
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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) está investigando uma suspeita de “rachadinha” de salários no gabinete do presidente da Câmara de Vereadores de Camaragibe, Toninho (PTB). A denúncia foi feita pelos fundadores do Movimento Camaragibe Livre (MCL), Michelle Sousa e Reinaldo Barreiros.
De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério, “a Promotoria vai instaurar procedimento relativo à suposta prática de rachadinha com base no que foi noticiado na mídia local” e além da suspeita de repartição do salário do funcionário com o vereador, a promotoria de Justiça de Camaragibe também apura a legalidade da concessão de diárias aos vereadores.
As denúncias se baseiam em que “a secretária ganha um salário de R$ 6,5 mil por mês e mais de 31 mil em diárias (durante todo o período em que Toninho assumiu a presidência da Câmara)”. A secretária Diana Barros de Vitor Carvalho, nomeada no cargo de secretária geral é denunciada junto com Toninho da prática de “rachadinha”, ou seja que ela devolvia parte do valor para o vereador.
Caso durante a investigação sejam encontrados elementos de que o vereador cometeu algum crime, o MPPE pode abrir uma investigação criminal. Ainda de acordo com informações do MPPE, como a apuração está em fase inicial, não é possível prever seus efeitos e resultados para o futuro político do vereador.
Resposta
Em nota, o vereador negou as acusações e se posicionou alegando sentir-se “tranquilo” e atribuiu os acontecimentos a propagação de “fake news” sobre seu mandato e anunciou que irá procurar a justiça.
O vereador ainda fez uma live no facebook afirmando que “está muito tranquilo” e que “pode vim a investigação” e que “está a disposição do Ministério Público e do Tribunal de Contas”.