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Crise familiar pode implodir candidatura de João Campos

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Foto: reprodução

A briga familiar dos Campos na sucessão do prefeito Geraldo Júlio está entrando na mídia nacional. Um jornal e uma revista de São Paulo e Rio, respectivamente, vão trazer revelações novas neste fim de semana a partir da entrevista que a ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes, concedeu a este blog com duras críticas ao seu neto João Campos (PSB), em defesa do filho Antônio Campos, presidente da Fundação Joaquim Nabuco.

Várias personalidades da família foram ouvidas por um repórter deslocado de Brasília para o Recife apenas com essa finalidade. Boa parte se negou a botar a colher na contenda, mas os desdobramentos começam a surtir efeito no campo prático.

O blog soube que pesquisas qualitativas analisadas pela cúpula do PSB e dos Palácios das Princesas e Capibaribe não recomendam na insistência com a pré-candidatura do filho de Eduardo. Avaliam que um dos predicados é de que seria muito jovem e imaturo para gerir uma Prefeitura do porte da capital pernambucana.

Mas o que está tirando o sono da base governista, na verdade, é a cisão da família, de um lado Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos, e de outro Ana Arraes, sogra dela e mãe de Eduardo. Na entrevista ao blog, cujos trechos veem pinçados nas reportagens da revista e do jornal fora do território pernambucano, a ministra chega a admitir ser candidata a governadora, contrariando Geraldo Júlio, candidato natural em 2022.

O Palácio nega que tenha feito pesquisas qualitativas para atestar os pontos positivos e negativos de João Campos. “Tudo boato”, afirmou uma autoridade com trânsito entre a sede das Princesas e do Capibaribe.

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