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Missionários desembarcam em Floresta para ação inédita da CNBB

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Foto: reprodução/CNBB

Cem missionários oriundos das dioceses do Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB NE2), da Região Sul e do Maranhão desembarcaram nesta quinta-feira (9) na Diocese de Floresta (PE), Sertão de Itaparica. Durante duas semanas, os evangelizadores – mais de 90% deles seminaristas – visitarão as áreas pastorais da Igreja local promovendo celebrações religiosas e ações sociais.

Esta será a primeira edição da Experiência Missionária, uma iniciativa da Comissão Regional Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial. Antes, porém, de colocar o pé na estrada e visitar casas, estabelecimentos comerciais e instituições, os missionários participarão nesta sexta (10) e sábado (11) de um retiro e de um momento de formação sobre a realidade social e pastoral da diocese.

O encontro de espiritualidade será conduzido pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de São Luís, dom Esmeraldo Barreto de Farias, e a capacitação será ministrada pelo coordenador de pastoral de Floresta, padre Gerson Bastos, e pelo coordenador da Comissão Regional Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, padre Edvaldo Brito.

A Experiência Missionária é uma ação inédita e faz parte do Projeto de Cooperação Missionária da CNBB NE2. A partir da criação de círculos bíblicos e conselhos comunitários, da implantação de um calendário de celebrações dominicais da Palavra e outras atividades, pretendemos despertar lideranças nas comunidades de acordo com cada realidade”, afirmou padre Edvaldo.

Os missionários serão distribuídos em três polos que, segundo padre Edvaldo, representam bem a riqueza e a complexidade de uma diocese no semiárido brasileiro e com um clero pequeno – apenas oito sacerdotes incardinados. Para atender essa realidade, os evangelizadores serão encaminhados para atuar nas ilhas do Rio São Francisco, nas agrovilas e na região de Carnaubeira da Penha (PE), uma das mais pobres do Estado.

Gesto solidário

Juntos com a comunidade até o próximo dia 26, os seminaristas, mais alguns leigos e religiosos que participarão da Experiência Missionária, deverão deixar também como legado gestos concretos de impacto social. Essas ações poderão ser a construção de uma casa ou uma pequena reforma de um prédio público, por exemplo. “A missão não fica só no celebrativo, isso o povo já faz e faz muito bem. O missionário vem para ser presença na vida dessas comunidades, e é nosso desejo que eles despertem também nas pessoas esse cuidado com o que é delas”, explicou padre Edvaldo.

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