Após uma reunião que durou quatro horas, das 9h às 13h, o governo Paulo Câmara anunciou, nesta segunda-feira (24), que vai ampliar os cortes na máquina do Estado. A meta é reduzir as contas em R$ 600 milhões.
No começo do ano, a gestão socialista já havia anunciado a intenção de cortar R$ 320 milhões, para ajustar receitas e despesas. A economia obtida desde o início do Plano de Contingenciamento foi de R$ 210 milhões.
Com os novos cortes, o volume do ajuste fiscal de Paulo Câmara somará quase R$ 1 bilhão.
A reunião de trabalho contou com os 26 secretários, além do vice-governador Raul Henry (PMDB).
O governador Paulo Câmara coordenou os trabalho, mas não apareceu para falar da agenda negativa. Quem falou em nome do governo foi o secretário de Fazenda, Márcio Stefanni.
Segundo ele, a responsabilidade por definir os cortes e os setores atingidos será dos secretários e o prazo será de duas semanas.
“Isso significa adequar as despesas às receitas, o Estado só poderá gastar aquilo o que ele arrecada”, disse Stefanni, acrescentando que a definição é válida até o final do ano, quando haverá novo encontro para analisar as contas do Estado.
Questionado sobre cortes na máquina, como diminuição de secretarias, o interlocutor de Câmara explicou que a discussão está posta, mas que as definições só acontecem no fim do ano.