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Crise: calote do governo põe chefes militares no Serasa

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Forças Armadas não pagam e credores negativam comandantes. Estima-se que o calote é de cerca de R$ 200 milhões.

Por Claudio Humberto / Diário do Poder

Comandantes de unidades das Forças Armadas são as mais recentes vítimas dos calotes do governo Dilma. É que a falta de pagamento ameaça a sobrevivência de fornecedores, que, como forma de pressão, negativam comandantes que assinaram contratos de fornecimento de materiais, inclusive comida. Só na área do Rio de Janeiro, estima-se que o beiço das Forças Armadas na praça ultrapassa R$ 200 milhões.

Os comandantes das unidades militares federais só descobrem que estão inscritos no Serasa quando tentam fazer algum crediário. Contratos de fornecimento são assinados pelos comandantes em nome das Forças Armadas, e neles constam todos os seus dados pessoais.

Um comandante contou à coluna, que, impedido pelo Serasa de financiar a casa própria, decidiu processar o governo por dano moral. Jaques Wagner (Defesa) calou. A assessoria pediu “casos específicos” de comandantes negativados. Mas a coluna não entrega suas fontes. 

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