No almoço de 73 anos de Jarbas, Governador Câmara diz que não há elementos para a saída de Dilma e e pede um pacto nacional; vice Henry defende o impeachment.
Do JC Online
Aliados no Estado desde 2012, na eleição do Recife – após o reencontro político dos ex-governadores Eduardo Campos e Jarbas Vasconcelos –, PSB e PMDB caminham, em Pernambuco, em sentidos opostos em relação ao desfecho da crise política nacional e a proposta de impeachment da presidente Dilma (PT).
O governador Paulo Câmara afirmou ter convicção de que o momento é de busca de um pacto para o País voltar a crescer e alertou que não fará bem ao País, aos Estados e municípios acreditar na ideia do “quanto pior, melhor”. “Não vejo elementos para o impeachment. Sou a favor das investigações. Investigue-se tudo. Renúncia é uma questão pessoal, não cabe juízo de valor, mas respeito as instituições, respeito a democracia, entendo que a presidente Dilma tem um mandato a cumprir. Quero que o Brasil volte a crescer e a ter condições de superar seus problemas”, destacou.
O vice-governador Raul Henry entende que será “muito difícil” o País atravessar mais três anos de governo com a taxa de confiança atual na economia. Apontou, ainda, os avanços das investigações agora sobre as bases (de financiamento) da campanha de reeleição de Dilma. “O impeachment, preservando os aspectos constitucionais, seria o melhor caminho ou a renúncia. Se acontecer os indícicios, as evidências de que a eleição dela está viciada, então caminharemos na direção do impeachment. Vamos viver um processo muito intenso daqui pra frente. O Brasil vai viver grandes acontecimentos”, avaliou.