Governador afirma que não teme investigação da Polícia Federal sobre contrato da Arena Pernambuco
JC Online
Após o lançamento de um prêmio de preservação do patrimônio cultural no Teatro de Santa Isabel, o governador Paulo Câmara (PSB) comentou a investigação batizada de Fair Play, da Polícia Federal, sobre um suposto superfaturamento de R$ 70 milhões no contrato de construção da Arena Pernambuco. O socialista, que junto ao prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), integrava o Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas (CGPE), núcleo governamental que decidiu todos os passos envolvendo o estádio, mostrou-se tranquilo com a investigação.
“Tenho defendido e vou continuar defendendo que qualquer tipo de investigação seja feita. O comitê era um órgão colegiado que tinha outros secretários que trabalharam com muita dedicação, com muito zelo à coisa pública. Estou sereno e pronto para dar qualquer tipo de resposta quer posssa surgir”, declarou.
Paulo Câmara disse não entender a razão da investigação porque, segundo ele, todo o processo de licitação da obra da Arena Pernambuco foi transparente. “O que claramente eu verifico é que ela (a investigação) parte de premissas que no meu entendimento não são devidamente sustentáveis. Pernambuco segui estritamente todas as questões legais que cabem tanto na lei de parcerias público-privadas como na lei de concessões”, afirmou.
Segundo o governador, o governo estadual foi transparente e seguir todos os passos exigidos na lei para que a licitação ocorresse e que outras empresas, além da Odebrecht, construtura da Arena Pernambuco, tiveram a chance de se credenciar para a obra. O socialista ainda destacou que sua gestão está brigando na Justiça contra o consórcio formado para construir o estádio. “A arena hoje é questionada judicialmente porque a construtora solicitou uma aditivido de R$ 264 milhões, que o Estado negou”, falou.