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Engenharia química tem defesa do Crea-PE no Pólo Gesseiro do Araripe

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Foto: reprodução

O presidente do Crea-PE, Evandro Alencar se reuniu em Araripina, na sexta-feira, 22.11, com a presidente do Sindicato da Indústria do Gesso, Sindusgesso PE, Ceissa Costa. A agenda foi realizada na inspetoria do Conselho, na cidade, para discutir alternativas ao conflito de atribuições existente entre os Conselhos Regionais, de Engenharia e Agronomia(Crea-PE) e o de Química (CRQ-PE).

Evandro Alencar defende que enquanto a engenharia química se ocupa com o estudo, o planejamento e a execução dos projetos para instalação e desenvolvimento dos processos e operação de equipamentos pertinentes à indústria gesseira, a atuação do graduado em química dirige-se à análise físico-química, biológica e toxicológica, destinada à padronização e ao controle da qualidade na fabricação de produtos e derivados químicos, em suma produtos industriais obtidos por meio de reações químicas, portanto a atuação profissional do engenheiro químico, que pode escolher em qual dos dois conselhos quer atuar, conforme explicou, não tratando-se de sombreamento entre as profissões, sendo objetivo do Crea-PE, encontrar solução ao impasse, deixando como prerrogativa do profissional e da empresa a escolha de qual Conselho irá lhe representar.

O Crea-PE e o Sindusgesso decidiram trabalhar juntos para resolver as questões jurídicas de responsabilidade técnica das empresas do pólo gesseiro.

Nascido em Araripina, em pleno pólo gesseiro do Araripe, no sertão, Alencar valorizou na agenda, a abertura de oportunidades aos profissionais e o apoio à atividade empresarial, nesse espaço importante para a economia do estado.

Pernambuco é responsável pela produção de mais de 90% do gesso produzido no Brasil. O estado tem reservas de gipsita suficientes para o equivalente a 500 anos de exploração, segundo especialistas.

O Pólo gesseiro do Araripe, reúne 312 empresas (21 mineradoras, 61 calcinadoras, e 230 fábricas de pré-moldados) que produzem e transformam 1,8 milhão de toneladas de gipsita por ano. Juntas, estas empresas são responsáveis pela geração de 12 mil empregos diretos e cerca de 60 mil empregos indiretos, movimentando cerca de 200 milhões de reais por ano.

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