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Os números de casos prováveis de dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, aumentaram no Brasil, em 2019. Dados do Ministério da Saúde apontam um crescimento de aproximadamente 600% no número de casos de dengue, 44% de chikungunya e 47% de zika, em comparação com o mesmo período do ano passado. Lançada em setembro, a nova ação de combate ao mosquito do governo tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância de fiscalizar e eliminar possíveis criadouros. O secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Kleber, destaca que a responsabilidade é de todos, cidadãos e gestores, e convoca toda a população para acabar com o mosquito.
“Estamos com a oportunidade de eliminar vasinhos de planta, eliminar os criadouros dos domicílios, tirando 10 minutos da sua rotina, ao chegar em casa do trabalho ou durantes os fins de semana. Em todo pequeno local, o mosquito tem capacidade de botar os ovos e ser um criadouro”, explica.Um exemplo de combate frequente ao mosquito vem do Celso Maciel. Aos 68 anos, o antigo servidor público mora em uma casa, na quadra 11 da região administrativa Sobradinho, a 29 quilômetros do centro de Brasília. Há pelo menos cinco anos, Celso cultiva o hábito de limpar espaços pouco lembrados pela população. Pelo menos uma vez por mês, os tetos de concreto das paradas de ônibus são limpos por ele, ao longo da rua onde mora. E olha, ele já encontrou cada coisa:
“Já encontrei revista, pneu, lata de cerveja, lata de tinta, essas tintas em spray, e garrafinha plástica, folha… É muito importante [limpar], porque a primeira vez que eu fiz isso tinha muita larva. Como não conheço qual é a da dengue e qual que não é, acredito que deixaram a água parada a um certo tempo”, revela.
Em caso de suspeita, com o surgimento de qualquer sintoma, é importante procurar o serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados. E aí? Você já combateu o mosquito hoje? Proteja sua família. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/combateaedes.