Jair Bolsonaro deverá levar nesta semana ao Congresso a proposta do governo para a reforma administrativa.
O texto que está quase pronto prevê, entre outros pontos, mudanças que acabam com a estabilidade para os futuros servidores.
O presidente garante que não há possibilidade de demissões dos atuais funcionários, que seguirão protegidos pela regra atual.
Além da reforma administrativa, o governo vai sugerir mudanças na divisão de recursos entre União, estados e municípios, o chamado pacto federativo.
O pacote também deverá propor medidas para acelerar a privatização de estatais.
A meta mais polêmica e difícil é, porém, a reforma tributária – há duas propostas, uma na Câmara e outra no Senado, e o ministério da Economia estuda uma terceira.
Já na próxima quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado vota a PEC paralela da reforma de Previdência.
A ideia é fechar um acordo para que o plenário vote no mesmo dia os dois turnos, sem intervalo entre as sessões.
O texto cria o Benefício Universal Infantil, uma espécie de bolsa-criança, e estende as novas regras de aposentadoria para estados e municípios.