Na parcial do ano, foram criados 761.776 empregos com carteira assinada, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Por Alexandro Martello, G1 — Brasília
A economia brasileira gerou 157.213 empregos com carteira assinada em setembro, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Ministério da Economia.
O saldo é a diferença entre as contratações e as demissões. Em setembro, o país registrou 1.341.716 contratações e 1.184.503 demissões.
De acordo com informações do Ministério da Economia, esse foi o melhor resultado para meses de setembro desde 2013, ou seja, em seis anos.
Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.
Parcial do ano
Os números oficiais do governo mostram também que, nos nove primeiros meses deste ano, foram criados 761.776 empregos com carteira assinada.
Com isso, houve aumento de 5,93% frente ao mesmo período do ano passado – quando foram abertas 719.089 vagas formais. Esse também foi o maior saldo, para o período de janeiro a setembro, desde 2014 (904.913 vagas formais abertas).
Os números de criação de empregos formais dos primeiros nove meses do ano, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo nos meses de janeiro e agosto. Os dados de setembro ainda são considerados sem ajuste.
Segundo o Ministério da Economia, nos últimos 12 meses foram criados 548.297 postos de trabalho formais. Já o estoque de empregos formais na economia somou 39,172 milhões no final de setembro, contra 38,624 milhões no mesmo mês de 2018.