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São Paulo adere ao programa de escolas cívico-militares de Bolsonaro

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O presidente Jair Bolsonaro e o governador paulista João Doria
  • Por Victoria Abel Jovem Pan

O governo de São Paulo enviou ofício ao Ministério da Educação nesta quinta-feira (3) pedindo adesão ao programa de escolas cívico-militares do governo do presidente Jair Bolsonaro. O objetivo do projeto é implementar uma gestão compartilhada entre civis e militares em pelo menos duas instituições por cada unidade da federação.

Na última quarta (2), a secretaria estadual de Educação paulista enviou um documento com uma série de questionamentos ao MEC sobre a implementação do programa. Após uma conversa entre equipe pedagógica da gestão do governador João Doria e representantes do ministério, o estado decidiu aderir.

O secretário de educação, Rossieli Soares, tinha dúvidas, por exemplo, sobre quais seriam os limites de atuação das Forças Armadas nas escolas e qual seria a estrutura e o modelo pedagógico seguido por elas.

A ideia do MEC é que os militares atuem na gestão, sem interferência na área pedagógica. Eles devem trabalhar como monitores, acompanhando os alunos e fazendo contato com as famílias, e também poderão ter funções administrativas. O governo federal deve enviar cerca de R$ 1 milhão a cada instituição para pagamento de pessoal e melhorias na infraestrutura.

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