O governo de São Paulo enviou ofício ao Ministério da Educação nesta quinta-feira (3) pedindo adesão ao programa de escolas cívico-militares do governo do presidente Jair Bolsonaro. O objetivo do projeto é implementar uma gestão compartilhada entre civis e militares em pelo menos duas instituições por cada unidade da federação.
Na última quarta (2), a secretaria estadual de Educação paulista enviou um documento com uma série de questionamentos ao MEC sobre a implementação do programa. Após uma conversa entre equipe pedagógica da gestão do governador João Doria e representantes do ministério, o estado decidiu aderir.
O secretário de educação, Rossieli Soares, tinha dúvidas, por exemplo, sobre quais seriam os limites de atuação das Forças Armadas nas escolas e qual seria a estrutura e o modelo pedagógico seguido por elas.
A ideia do MEC é que os militares atuem na gestão, sem interferência na área pedagógica. Eles devem trabalhar como monitores, acompanhando os alunos e fazendo contato com as famílias, e também poderão ter funções administrativas. O governo federal deve enviar cerca de R$ 1 milhão a cada instituição para pagamento de pessoal e melhorias na infraestrutura.