A delegada regional da Polícia Civil no Araripe Katyana Muniz e o sub-comandante da 9ª CIPM major Moura, estiveram falando sobre o assunto nessa quinta (05) na Arari FM 90,3
Por Roberto Gonçalves / Foto: Blog do Roberto
Araripina, a terceira maior cidade do Sertão pernambucano com cerca de 85 mil habitantes, segundo as últimas estatísticas do IBGE, está completando nesta quinta-feira (05), 105 dias sem o registro de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI’s).
Para falar sobre o assunto, a delegada regional da Polícia Civil no Araripe Katyana Muniz e o sub-comandante da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) major Moura, estiveram nessa manhã conversando com o radialista Roberto Gonçalves na Arari FM 90,3.
De acordo com Dra. Katyana, no ano passado até o dia 05 setembro, o município já tinha registrado 19 homicídios, enquanto esse ano no mesmo período, apenas 09. “São dez vidas que foram salvas. Esses números apontam uma redução de 53%. É bom lembrar que houve um aumento da população e a tendência seria que a criminalidade aumentasse, mas graças a Deus não é isso que está acontecendo, pelo contrário, está diminuindo, e a gente tem recebido elogios da SDS e do governo do estado”, disse.
O major Moura destacou que desde 2016 há uma tendência de queda nos números de assassinatos em Araripina. “Isso significa uma mudança até mesmo cultural da população. No ano de 2016 foram registrados 42 homicídios. Em 2017 já houve uma queda para 35 assassinatos. Em 2018 até o mês de agosto como a delegada falou, foram 19 crimes, e esse ano no mesmo período, apenas 09. Isso demonstra uma queda progressiva nos números de CVLI’s”, explicou.
A redução dos Crimes Violentos Contra o Patrimônio (CVP) também foi lembrada pelo oficial da PM. “Nos roubos e furtos, nós observamos a mesma tendência de queda. No ano de 2018 em Araripina foram registrados até o dia 05 de setembro 221 CVP (roubos ou furtos). Já no mesmo período de em 2019, nós tivemos registrados 148 CVP, o que representa uma redução de cerca de 26%”, frisou major Moura. Ouça a entrevista completa.
