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Governo anuncia plano para privatizar nove estatais; confira quais

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Correios, Telebras e Ceagesp estão na lista
  • Por Jovem Pan

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (21), o governo anunciou um plano para privatizar nove empresas estatais. São elas:

Participaram da coletiva o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o secretário de Desestatização, Salim Mattar, e a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier.

No total, conforme adiantado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, 17 ativos estão incluídos no PPI. Além dos 9 nomes citados, estão outras oito estatais que já estavam anteriormente no programa — Lotex, Eletrobras, Casa da Moeda, Ceasaminas (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais), CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre), Porto de São Sebastião e Porto do Espírito Santo –, além de ações excedentes do Banco do Brasil.

A viabilidade ainda depende do aval do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com Mattar, o processo é “lento e gradual”. “Nesse momento não dá para falar sobre prazos. O Correios vai gastar muito tempo, já a ABGF pode ser coisa de quatro ou seis meses, varia muito”, explicou. Freitas afirmou, no entanto, que o cronograma está “andando conforme o planejado”.

Onyx afirmou que a carteira atual do PPI está estimada em R$ 1,3 trilhão, e a estimativa do governo é passar para R$ 2 trilhões com o anúncio desta quarta-feira.

Correios

O presidente Jair Bolsonaro disse, mais cedo, que o pacote de privatizações anunciado pelo ministro da Economia vai começar pelos Correios. Ele lembrou, no entanto, que o processo deve demorar para acontecer, já que precisa do aval do Congresso Nacional.

“As empresas que vem aí só para completar o ano, no ano que vem tem mais”, declarou. “Nós vamos seguir (com as privatizações), é um tempo bom, vai dando certo. Achamos que quatro anos é um tempo bom, faltam três anos e meio, dá tempo ainda”, disse o ministro.

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