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Em reunião, Dilma faz defesa sobre ‘pedaladas’ a aliados

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Ministros deram os argumentos econômicos e jurídicos; petista teria feito apelo para adiar votação de projeto sobre correção do FGTS.

O Globo

BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff reuniu nesta segunda-feira os presidentes e líderes de partidos aliados, em reunião do conselho político, para apresentar a defesa do governo no caso das “pedaladas fiscais” que está em julgamento do Tribunal de Contas da União. Os ministros Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e Nelson Barbosa (Planejamento) deram os argumentos econômicos e jurídicos, mas a própria Dilma fez questão de mostrar a segurança em relação aos fundamentos de sua defesa. Como o TCU é um órgão consultivo do Congresso, mesmo que a presidente seja condenada pela corte, suas contas só poderão ser aprovadas ou reprovadas pelos deputados e senadores.

No encontro, Adams contestou o termo “pedaladas” e disse não ter havido irregularidades. O prazo para Dilma apresentar ao tribunal suas explicações ao TCU se encerra no dia 22, mas ela pode pedir adiamento. Os líderes sugeriram à presidente e aos ministros que compareçam à Câmara e ao Senado para explicar aos parlamentares seus argumentos. Segundo os presentes, Dilma se mostrou “muito tranquila” e “segura” dos fundamentos jurídicos de sua defesa.

— A presidente demonstrou estar muito tranquila (em relação às pedaladas) e otimista em relação ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE, lançado ontem) — afirmou o líder do PDT, André Figueiredo (CE).

De acordo com os presentes, a presidente fez um apelo para que a Câmara adie a votação do projeto que aumenta a correção do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pretende votar na próxima semana. Segundo o governo, a medida pode atingir o financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida.

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