Nesta quarta-feira (3), a Polícia Militar de Pernambuco prestou esclarecimentos em coletiva de imprensa sobre a operação da última terça-feira (2), entre as cidades de Barra de São Miguel e Riacho de Santo Antonio, na Paraíba, onde foram mortos oito suspeitos de envolvimento no assassinato de um policial militar em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, na última segunda. Segundo a PM, as autoridades só usaram força policial após reação e disparos da quadrilha diante a voz de prisão.
“Apesar de terem visto que o aparato policial era muito superior ao que eles tinham, ainda assim eles enfrentaram a força pública com extrema violência, então eles não estavam dispostos a se entregar, não iriam se entregar. Eles estavam reunidos com o objetivo de um replanejamento, talvez alguma instituição da Paraíba sofreria um atentado. Esse tipo de quadrilha não se contenta com R$ 56 mil. Portanto, eles não estavam dispostos a se entregar. Mesmo com a voz de comando, o cerco policial, dois helicópteros circulando no loca, eles não tinham condição de fuga e ainda assim lutaram com a força pública, não estavam dispostos a se entregar”, garantiu o tenente coronel Luiz Cláudio Brito, porta-voz da PM.
A Polícia Militar também deu detalhes sobre os suspeitos de envolvimento na morte do PM André José da Silva. Reniere Alves de Souza, de 22 anos, também morta na operação, era viúva de um dos onze envolvidos em ação contra banco em PE, morto também em confronto policial, em 2018.
Wedis Souza Vieira, de 22 anos, era primo dos dois irmãos, José Adson de Lima, líder do grupo, e Andson Berigue de Lima, de 29 anos, conhecidos como Galego e Nanaca. Nanaca era vereador da cidade de Betânia, no Agreste de Pernambuco.
Os outros quatro envolvidos foram: Marcela Virgínia Silva do Nascimento, de 32 anos, José Pedro Agostinho da Silva, de 30 anos, Manoel José de Lima, de 37 anos e um menor de 17 anos.