Os deputados da comissão especial da Câmara voltam a debater hoje o relatório da reforma da Previdência.
Ainda faltam ser ouvidos quase 80 parlamentares, entre os mais de 150 inscritos para falar.
Para o presidente da comissão, Marcelo Ramos, a preocupação agora é aumentar a articulação para garantir o apoio em plenário.
Lá os dois turnos de votações estão previstos para acontecer até 17 de julho, antes do recesso parlamentar.
A expectativa é votar o relatório da reforma da Previdência na comissão especial até quinta-feira, apesar de a semana de festas juninas esvaziar o Congresso.
Ontem, o responsável pelo parecer, Samuel Moreira, intensificou as conversas para desenhar as alterações no texto que serão apresentadas por ele.
Uma das modificações tratadas com as lideranças e a equipe econômica se refere à pensão por morte de policiais federais, rodoviários federais e agentes penitenciários.
O objetivo do deputado do PSDB é garantir a integralidade do benefício para as categorias.
Ele também quer estender o Benefício de Prestação Continuada pago a idosos e deficientes de baixa renda para pessoas com doença rara.
O governo ainda quer aumentar a economia de cerca de 900 bilhões de reais nos próximos dez anos que está prevista no relatório.
Já estados e municípios só deverão entrar mesmo nas novas regras da Previdência depois, se os governadores conseguirem votos no plenário da Câmara.