Lossio disse em entrevista coletiva, que a prefeitura irá pleitear o empreendimento.
ASCOM Petrolina / Divulgação
A disputa com outros estados do Nordeste para trazer uma central de voos (hub) da Latam para Pernambuco não será mais exclusiva do governador Paulo Câmara. O prefeito de Petrolina, Julio Lossio, anunciou que também está entrando nessa briga.
Lossio disse em entrevista coletiva na noite de ontem (25), no bairro Terras do Sul, quando participou da entrega simbólica de escrituras de imóveis aos moradores da comunidade, que a prefeitura irá pleitear o empreendimento.
O gestor revelou ter solicitado uma audiência com a alta cúpula da TAM (parceira da companha chilena Lan) para justificar a viabilidade do município em instalar o hub. “Quem não chora, não mama. Vou tentar mostrar que Petrolina é muito melhor do que Recife, Salvador, Fortaleza e Natal”, disse Lossio.
O principal fator, segundo ele, é a localização geográfica “privilegiada” de Petrolina em relação à hub. “Estamos na região central do Nordeste, a 500 quilômetros das capitais, e uma pista internacional capaz de receber qualquer avião”, detalhou.
Outro ponto que pode servir de atrativo é o quesito segurança pública. “Temos uma taxa de homicídios muito menor que Recife, Fortaleza ou outra capital”, frisou. Lossio disse ainda que Petrolina também tem a vantagem de ainda não apresentar os grandes e constantes engarrafamentos vistos nas capitais. “Com o hub, teremos grandes aviões se deslocando entre as cidades, e muita gente vai acabar passando a noite na cidade. Temos bons hotéis, e ainda uma vantagem grande. Se um indivíduo tiver de ir para Recife, Salvador, Fortaleza ou Natal, vai passar duas horas para chegar ao aeroporto. Em Petrolina, não temos isso”, completou.
Sonho
Lossio argumentou que não está “sonhando demais” em pensar no hub para Petrolina. Como exemplo, citou a cidade de Zurique, na Suíça, que tem apenas 380 mil habitantes e o aeroporto local é quase do tamanho da cidade, justamente pelo fato de uma central de voos que partem para toda a Europa. “Me perdoem os governadores, mas eu vou brigar pela minha cidade”, concluiu.
