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O Senado pode derrubar, na terça que vem, o decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza o porte de armas.
Ontem, uma das principais promessas de campanha de Bolsonaro sofreu a primeira derrota no Congresso.
Por 15 votos a favor e 9 contra, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou um conjunto de propostas que querem invalidar o decreto das armas.
Os senadores da CCJ entenderam que o governo errou ao mudar as regras do Estatuto do Desarmamento por decreto.
Foi o que explicou o autor de um projeto contra a liberação de armas, senador Randolfe Rodrigues, da Rede.
Apenas DEM e PSL orientaram os senadores a votar a favor do decreto das armas.
Para o líder do partido de Bolsonaro no Senado, Major Olímpio, revogar a medida vai deixar a sociedade ainda mais desprotegida.
Na votação, a CCJ do Senado também aprovou o regime de urgência para que as propostas contra o maior acesso a armamento no país fossem analisadas ainda no mesmo dia no Plenário da Casa.
Porém, um acordo de líderes adiou a votação para a próxima terça, como anunciou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Caso recebam o aval dos senadores, os projetos de decreto legislativo contra a flexibilização do porte de armas ainda terão de ser apreciados pela Câmara.
