O autor da invasão ficou por cerca de seis horas utilizando aplicativos de mensagens de Moro. O ministro recebeu uma ligação por volta das 18h, do seu próprio número, o que estranhou. Ele atendeu, mas não havia ninguém do outro lado da linha.
Em seguida, foi informado de mensagens que estavam sendo trocadas pelo Telegram. O hacker usou o aplicativo até pelo menos 1h da manhã.
Essa não é a primeira vez que um ministro tem o celular invadido. No ano passado, ainda no governo de Michel Temer, os ex-ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria do Governo, Carlos Marun, também foram vítimas de golpes cibernéticos semelhantes. Na época, estelionatários enviaram mensagens dos celulares de ambos pedindo empréstimos.