Ainda não existe uma previsão sobre quando a redução dos combustíveis anunciada pela Petrobrás vai chegar às bombas.
A afirmação é do presidente do Sindicato Comércio Varejista Derivados de Petróleo do Estado São Paulo, José Alberto Paiva Gouveia.
Desde sábado, a estatal passou a cobrar 7,15% a menos pelo litro da gasolina nas refinarias – o diesel sofreu uma redução de 6%.
Mas o presidente do Sincopetro lembra que o caminho dos combustíveis é longo e o porcentual repassado aos motoristas não será o mesmo.
De acordo com a Petrobrás, a gasolina é vendida na refinaria com valor médio de 1 real e 81 centavos e o diesel, 2 e 16.
Durante o fim de semana, quem abasteceu não notou nenhuma mudança nos preços.
O presidente do Sincopetro, José Alberto Paiva Gouveia, justifica a dinâmica dos preços nas bombas.
A Petrobras decide sobre os preços dos combustíveis com base em fatores como a cotação internacional do petróleo e o câmbio.
Mas uma sistemática em vigor desde setembro prevê o uso de operações de hedge para permitir um espaçamento maior entre os reajustes.
Em maio, por exemplo, o preço do petróleo do tipo Brent registrou perda de 11%, enquanto o barril nos Estados Unidos recuou 16% no mês.
Foi a maior queda mensal de ambos desde novembro.